quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Por que comer engorda?

Sempre me pergunto isso e penso: poxa, se a natureza nos deu ingredientes para fazer Nutella, leite condensado e doce de leite, porque nos deu também células engordativas que adoram armazená-los? 

E pior. Essas células moram no nosso quadril e se alimentam de todo tipo de gordura e açúcar que ingerimos. Elas adoram. Gostam tanto que pegam toda glicose, abraçam e não soltam mais, nunca mais. 

Como disse Paulo Gustavo (que eu amo, aliás), na sua peça Hiperativo, essa gordura no quadril não sai nem a pau, você pode entrar no mar no Rio de Janeiro, ir nadando até a África, bater o pezinho lá, tipo nadador na piscina, voltar nadando, que essa gordura estará lá, agarrada no seu quadril. 

E não é que é verdade?

Tem gente que engorda só de olhar uma receita de bolo de cenoura, e tem gente que se mata comendo doce e está sempre lá, magra e deslumbrante. Porque isso, hein? 

Tem também aquela que fala mais do que realmente come, só pra ouvir: "nossa, você come tudo isso e é tão magra, que inveja branca".

Primeiro: não existe inveja branca, amiga. Nunca diga essa frase. Inveja é inveja, e nesse momento você está se contorcendo pra não enterrar no asfalto a cara desse ser que diz comer tudo o que quer e permanecer magro.

Segundo: meio forçado, acho. Não é possível, cara. Como assim a pessoa come o que quer e não engorda? Que inveja! Inveja mesmo. Daquelas que você pensa: "tomara que sua bunda seja cheia de celulite".

Mulher é um bicho estranho, né? 

O pior é o famoso "efeito sanfona": engorda, emagrece, engorda, emagrece.... Ninguém merece isso. 

Acredito que tudo na vida deve ser feito de maneira comedida e, no meu ponto de vista, nada como uma bela reeducação alimentar. 
Fato é que: comer besteira todo dia, não faz bem, e fazer dietas malucas também não é nada bom pro nosso organismo. 

O ideal é um meio termo na comida e praticar atividades físicas regularmente, além, claro, de torcer para que aquele doce não encontre uma ligação direta com o seu culote.

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