quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

E aí, vai rolar amigo secreto?


O Natal chega e com ele:


1) Ouvimos 327 vezes a música da Simone: “Então é natal, e o que você fez?”;


2) Engordamos uns 2 quilos bem antes da semana do ano novo, que era justamente o momento em que precisaríamos estar na melhor forma;


3) Percebemos que todo arroz ou algum outro prato levará uva passa (e pra que isso, gente?);


4) Assistimos Roberto Carlos na Globo, com o seu especial de final de ano inédito. (Inédito, hein?);


5) Provavelmente alguma criança vai chorar com medo da máscara do Papai Noel;


6) E fazemos o famoso amigo secreto.


Aliás, falando nele... eu adoro!


Que brincadeira boa. Cada um pega um papelzinho; Ninguém pode falar quem tirou; Ficamos pensando na descrição em forma de dicas para falar na hora de trocar os presentes; E o melhor, a expectativa: "quem me tirou e o que vou ganhar?". Aí está toda a graça do amigo secreto.


Mas nem sempre essa brincadeira é tão legal para quem realmente se empolga com ela, como eu. Que curte ir atrás de um bom presente, que fica imaginando o que a pessoa gostaria de ganhar, que vai a uma loja diferente pra pedir uma sacola nada a ver só pra aumentar o suspense. 


Chegou o dia, e nem sempre as coisas saem como imaginamos. Comigo aconteceu o seguinte: levanta um cidadão, segurando uma caixa bem pequena, retangular, da CNS. 


Já me adiantei e pensei: “Bom, claro que ele não me tirou, CNS é loja masculina”.


Qual a probabilidade de uma pessoa me dar um presente completamente sem sentido? 


Se tratando de mim, é alta. Pois bem. 


"Ela é loira, tem olho verde, é baixinha e adora futebol".


Só tem uma coisa que é pior do que perceber que a pessoa comprou algo que você não queria: é perceber que a pessoa comprou a primeira coisa que viu pela frente, que aproveitou a compra do sapato novo e pensou: “Ah, vou comprar uma carteira preta de couro aqui mesmo”.

 

Eu não deveria ter dito “obrigada”, mas sim: “Por que você fez isso comigo, cara?”; ou: “Já fiz alguma coisa pra você?”.

 

Nessas horas fico com inveja daquele primo de 10 anos que ganha vários presentes, da família inteira, e sai todo feliz da noite de Natal.


Enfim, coisas que só acontecem no amigo secreto (e comigo, né?), e como dizem: “Tá na chuva, tem que se molhar.”


Feliz Natal e boa sorte! 



Nenhum comentário:

Postar um comentário